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“Nova onda do heavy metal britânico” embala noite joinvilense

  • Shoyu
  • 12 de mar.
  • 2 min de leitura

Bandas tributo a Judas Priest e Iron Maiden movimentam zona industrial norte


No último sábado, 08, a cervejaria artesanal Zeit proporcionou a fusão entre a cultura inglesa e a alemão, em uma noite especial regada a chopp gelado e um movimento musical da década de 70 conhecido popularmente como ”NWOBHM”.


Este gênero musical é uma subcultura do metal e recebeu esse nome por mesclar o heavy metal, já com características definidas, com a intensidade do punk rock, resultando em produções rápidas e agressivas. As performances desse movimento são marcadas pelo uso excessivo de couro nos visuais, gravações independentes e composições que exploram temas como mitologia, fantasia, horror e o estilo de vida caótico do rock 'n' roll.




A primeira banda a subir ao palco na segunda edição do British Steel foi a Devil's Child, composta por cinco talentosos integrantes. O vocalista Luiz Gustavo surpreendeu a todos com sua interpretação semelhante ao Rob Halford, desde o característico alcance agudo de seu vocal ao seu sobretudo corino. A dupla de guitarristas, Igor Bach e Gabriel Strücker, encarnaram o espírito de KK Downing e Glenn Tipton, criando riffs pesados e um show de pura energia. Na bateria, Marcos Perizzoto trouxe uma percussão criativa e emotiva, executando canções como Hell Patrol, Breaking the Law e Painkiller. Junto ao baixista Ian Juraszek, eles formaram uma base rítmica sólida, elevando a energia do público a novos níveis.


Em seguida, Maiden Scream entrou em cena para começar o ano “com o pé direito”, fazendo de sua primeira apresentação de 2025 uma noite memorável. Fiel ao som inovador e à identidade teatral do clássico Iron Maiden, o grupo trouxe faixas consagradas, além de uma novidade em seu setlist: a saudosa Where Eagles Dare. O baterista Douglas Baumer impressionou com seus ritmos rápidos, dinâmicos e precisos, acompanhados pelas guitarras velozes de Aleksandro Petry e Alessandro Takassaki, vulgo Caverna. De um jeito especial, os musicistas construíram uma atmosfera intensa e agressiva. O baixista Diego Camargo, incorporando o espírito de Steve Harris, demonstrou ser uma peça fundamental e essencial para a sonoridade do grupo. O vocalista Jurandir Junior encerrou a noite reafirmando seu compromisso em manter a originalidade “maindeana” e entregou um desempenho vocal fiel, que variava entre poderosos agudos e graves marcantes. Este evento foi um grande sucesso e deixou todos já ansiosos para o que está por vir.

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