Edu Falaschi fala sobre seu legado, Joinville e os 20 anos de "Temple"
- Shoyu
- 13 de jul.
- 3 min de leitura
Entrevista inédita com o cantor une bastidores e emoção no Teatro da Liga
Na noite deste sábado, 12 de julho, o Teatro da Liga foi palco de um reencontro raro entre tempo, memória e música. Celebrando duas décadas do emblemático Temple of Shadows, Edu Falaschi levou para a cena mais do que um show: entregou uma experiência carregada de emoção, virtuosismo e pertencimento. A turnê, que percorre todos os cantos do Brasil e performa na Argentina, passou por Joinville com força total, revivendo um dos discos mais marcantes do metal nacional com nova roupagem e coração aberto.
Em entrevista exclusiva, o cantor refletiu sobre a transformação dessa obra ao longo do tempo: “Reencontrar o Temple agora, com tudo o que vivi nesses 20 anos, é quase como reler uma carta que eu mesmo escrevi no passado, mas com um novo olhar”, disse. “Hoje, cada nota tem mais profundidade. Eu não tô mais só cantando as músicas… eu tô vivendo cada verso de novo, com muito mais entrega.”
A faixa “Nova Era” estava no seu setlist e, embora não tenha aberto seu espetáculo, se destacou como ápice eufórico do show. Mais do que uma música, tornou-se símbolo de tudo que ainda pulsa. Para quem acompanha o Um Olho, ela também marca, com orgulho, nossa nova fase na cobertura da cena nacional.
Mas essa entrega foi sentida em cada música e em cada interação. “Eu entro no palco querendo tocar a alma das pessoas, sabe?”, contou Edu. “Minha missão é fazer com que quem tá na plateia esqueça do mundo por duas horas e sinta cada acorde como se fizesse parte da vida delas.”
O público também ovacionou os músicos de destaque local! O guitarrista Victor Franco, natural de Joinville e integrante da banda, mostrou que técnica e emoção podem andar lado a lado. “Essa banda que tá comigo hoje é uma das mais top e talentosas que já tive o prazer de dividir o palco”, afirmou Edu. “A química é natural, a gente se diverte, se apoia, se emociona junto.”
Outro ponto alto veio com a participação de Luiz Gustavo Santos, um dos vencedores do concurso Cante com Edu Falaschi, que interpretou ao lado do ídolo uma versão intensa e segura. “Toda vez que acho que já vi de tudo, aparece algo que me surpreende”, disse Edu. “Agora, por exemplo, o que mais me emociona é ver a galera nova cantando o Temple como se tivesse vivido aquele lançamento lá atrás. Essa obra atravessou gerações!”
E ainda houve espaço para surpresa: em meio ao bis, Edu surpreendeu a plateia com uma canção inesperada: “Agora estou sofrendo”, música que gravou com a banda Calcinha Preta. Um dueto improvável, mas que funcionou como um dos momentos mais sinceros e divertidos da noite. A plateia respondeu à altura: se emocionando e cantando em coro.
Antes do headliner quem aqueceu a plateia foi a banda Noturnall, que também conversou com nossa equipe e será tema do vídeo que publicaremos ainda hoje nas redes. Com som técnico, presença de palco e uma conexão genuína com o público, a Noturnall ajudou a preparar o terreno para o que viria depois: duas horas de uma celebração que não pertence apenas a Falaschi, mas a todos que se conectam com a história viva do metal brasileiro.
“Essa celebração não é só minha, é nossa”, afirmou Edu ao fim da entrevista. “Cada um que foi a um show, que cantou uma música, que vibrou junto, faz parte dessa história. E pra quem tá chegando agora: sejam bem-vindos! Ainda tem muita estrada pela frente, e eu sigo aqui com a mesma paixão de sempre.”
🎥Confira a seguir o material audiovisual completo:




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