Tributos incendiários movimentam a Manchester catarinense
- Shoyu
- 21 de jun.
- 2 min de leitura
Estreia de cover do Avenged Sevenfold e performance consagrada em homenagem ao Slipknot marcaram celebração intensa ao rock pesado. Confira entrevista exclusiva!
Na última sexta-feira, 20, o Hangar 7 Music Bar celebrou o metal em dose dupla. A estreia da banda tributo ao Avenged Sevenfold ofereceu aos fãs um verdadeiro "esquenta" para a nova turnê da banda homenageada, intitulada Life Is But A Dream..., que será realizada neste ano pela América Latina. O grupo retorna aos palcos após 11 anos sem um show headline no Brasil, e esse reencontro com sua identidade sonora inspirou músicos joinvilenses a colocarem seu talento em evidência.
Denominada Scream, a banda representa para seus integrantes muito mais do que uma simples reprodução musical. Conforme relataram ao Um Olho, o projeto é fruto de um trabalho intenso que, ao resgatar uma sonoridade complexa e cheia de nuances, impõe um verdadeiro desafio técnico e artístico.
“Essa é uma banda que marcou nossa trajetória de vida e que ainda está em atividade. Então, trazer esse som para Joinville é uma forma de manter viva essa conexão, mas sempre inovando e acompanhando o movimento”, explicou o baixista Breno Ferreira.

A noite de estreia contou com uma plateia empolgada, e os integrantes comemoraram o resultado. Com entusiasmo, compartilharam como a experiência no movimento cover contribui para o crescimento artístico de cada um, permitindo explorar possibilidades técnicas dentro de um repertório já consagrado. O guitarrista Vitor Roberto reforçou:
“Mesmo tocando músicas de outros artistas, é uma oportunidade de mostrar o nosso trabalho. Todo mundo aqui vive de música de alguma forma. Se toda semana tivéssemos uma noite como essa, seria incrível.”
Mas o grande evento não parou por aí. Na sequência, Sic Level encerrou a noite com um setlist visceral, pesado e imponente em sua teatralidade. Com uma presença de palco intensa, a banda mostrou por que a homenagem ao grupo norte-americano se consolidou entre os fãs da cidade e região.
“Subir no palco para tocar Slipknot é muito mágico. É um sonho de moleque! Ainda mais numa noite chuvosa, ver a galera colando para curtir conosco... é sensacional”, compartilhou o vocalista Andrei de Souza.
Além da execução musical, os artistas ressaltaram o sentimento de coletividade que marca a cena local. A escolha por manter uma proposta fora do mainstream e abraçar sonoridades mais extremas é, segundo eles, também um gesto de resistência cultural. O baterista Gustavo Castanha reconhece:
“O mais bonito foi ver todo mundo se ajudando! Bandas, público e produção, todos fazendo acontecer. Quero que a cena cresça, se fortaleça e façamos muito mais rock por aqui.”
Os shows não apenas evidenciaram a relevância de nomes consagrados no universo metaleiro, mas também reforçaram a vitalidade da cena local. Ao assumirem o palco com precisão técnica e autenticidade, os músicos demonstraram que homenagens bem executadas podem ir além da reverência, tornando-se afirmações potentes de continuidade, talento e identidade cultural.
🎥Confira a seguir o material audiovisual completo: https://www.instagram.com/reel/DLL7PX-Ow5X/?igsh=MXBlNXphcmttbWZ6OQ==




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