Joinville comemora o World Rock Day reunindo tributos às lendas do metal e do rock clássico

O público acompanhou performances que comemoram a história e o futuro do movimento

Neste último sábado, 12, a cidade de Joinville viveu uma noite marcante em homenagem ao Dia Mundial do Rock, reunindo uma variedade de bandas e fãs apaixonados pelo gênero. A banda Destoner, conhecida por seu tributo ao Slayer, foi uma das principais atrações, levando o público ao delírio com um repertório repleto de clássicos do thrash metal. Apesar de terem um som 100% autoral, os artistas dedicam parte de seus shows a homenagear lendas do metal, reforçando a importância de preservar e celebrar a história do gênero.

Vocalista da Destoner, Andrei de Souza. Foto por Ian Juraszek.

A primeira banda a subir ao palco foi a Schizophrenia, cover de Sepultura, que está na ativa há mais de sete anos e tem trajetória consolidada na cena local. Além de apresentar um setlist recheado de clássicos, a banda convidou músicos da nova geração para participações no palco. A iniciativa destacou o espírito colaborativo do evento, promovendo uma troca de aprendizados entre os experientes e iniciantes.

O professor e guitarrista Júlio Ruth relatou com orgulho: “Hoje está sendo um dia muito divertido, ver uma banda apoiando a outra... todos aqui estamos nos apoiando! Inclusive, os três guris que tocaram guitarra [no show] são alunos meus, que gostam de heavy metal. Eu os convidei para se apresentar e ficaram felizes para caramba.”

Todos os membros destacaram ao Um Olho a importância de incluir novos talentos. Para Diego, vocalista da banda, contar com a participação de rapazes entre 18 e 20 anos demonstra o crescimento e renovação da música local. “Isso é maravilhoso, porque faz com que a gente veja que a cena ainda está muito ativa e tem um futuro promissor pela frente”, afirmou o artista com entusiasmo.

O evento também contou com apresentações da Overtrio, tributo ao Motörhead, e da Black Seventies, dedicada ao Black Sabbath. Ambas as bandas contribuíram para a atmosfera de celebração e respeito às origens do rock e do metal.

Marcada por uma energia coletiva, a música viveu a essência do rock, apoiando e fortalecendo a cultura musical local. O ambiente reforçou o sentimento de comunidade e continuidade da cena, mostrando que o rock em Joinville segue ativo, plural e em evolução.

🎥Confira a seguir o material audiovisual completo:  https://www.instagram.com/reel/DMJzLXEu5Nk/?igsh=aTJyMGw0cG81eGd5